a Guitarra Portuguesa


the Portuguese Guitar

Museu de Portimão

12 Maio 30 Setembro 2012

Com o apoio do Museu do Fado

A guitarra portuguesa divide-se em três modelos, de acordo com os locais onde tem sido mais utilizada: Lisboa, Coimbra e Porto. Esta divisão tem vindo a esbater-se sobretudo devido às alterações introduzidas por diversos construtores, na busca de um som personalizado conforme as pretensões dos guitarristas. Ainda assim é possível distinguir, na guitarra de Lisboa, uma caixa mais arredondada e uma cabeça adornada por uma voluta, enquanto a guitarra de Coimbra apresenta um escudete em forma de lágrima, com um corpo de forma mais aguçada, apresentando ainda diferenças de afinação e uma escala mais longa. Por seu turno, a guitarra do Porto apresenta uma caixa acústica mais pequena e uma voluta em forma de dragão ou flor.

O seu característico som, "arrancado" a partir de 12 cordas de aço, contribuiu, seguramente, para a recente consagração do Fado enquanto Património Imaterial da Humanidade.

A Exposição a Guitarra Portuguesa foi inaugurada no dia 12 de Maio de 2012, celebrando o 4.º aniversário do Museu de Portimão


Alcalar on fire




Oficina de Iniciação à Cerâmica Pré-histórica

Centro de Interpretação de Alcalar
Museu de Portimão | Direcção Regional de Cultura do Algarve

21 de Abril de 2012

Fotos de Ricardo Soares & Vera Freitas

O Fotógrafo Martins Sarmento


Exposição de Fotografias
 de Francisco Martins Sarmento

9 MARÇO - 8 ABRIL

Guimarães 2012 - Capital Europeia da Cultura

Pioneiro da Arqueologia em Portugal, Francisco Martins Sarmento foi também fotógrafo. As suas imagens, agrupadas em duas grandes linhas temáticas - fotografia de estúdio e fotografia de arqueologia - traduzem o seu espírito curioso, de constante procura e aprendizagem.

A exposição O Fotógrafo Martins Sarmento apresenta uma revisão deste corpo fotográfico, através de uma proposta de leitura assente em rostos (os retratos que Sarmento realizou) suspensões (o efeito criado pela delineação dos contornos do objecto ou pessoa fotografada) e coisas (as imagens dos achados arqueológicos de Sarmento). Esta exposição é acompanhada de livro-catálogo com a publicação, pela primeira vez, dos Cadernos de Fotografia escritos por Francisco Martins Sarmento entre 1868 e 1876.

Existem 543 negativos em colódio sobre placa de vidro com imagens fotográficas da autoria de Francisco Martins Sarmento. Datam de entre as décadas de sessenta e oitenta do século XIX e encontram-se à guarda da Sociedade Martins Sarmento. A Guimarães 2012, Capital Europeia da Cultura, através do projecto Reimaginar Guimarães, em colaboração com a SMS, procedeu à limpeza, digitalização e legendagem desta Colecção de Fotografia. Depois de A Cidade da Muralha, chega a vez de se revelar o trabalho de O Fotógrafo Martins Sarmento, apresentando uma selecção de 70 fotografias suas.

O conjunto de fotografias feitas pelo Arqueólogo vimaranense divide-se, quase exclusivamente, em imagens de estúdio, tiradas no atelier do seu palacete da Rua do Poço (actual Largo Martins Sarmento) e em fotografias de arqueologia, que documentam os trabalhos que fez na Citânia de Briteiros e no Castro de Sabroso. Todas as imagens de Sarmento são imagens interrogativas: as de estúdio enquanto processo de aprendizagem, as de arqueologia enquanto geradoras de teses a propósito do seu objecto. Sublinhando esta natureza interrogativa das imagens, a proposta desta exposição propõe uma leitura a partir de três motivos: rostos, suspensões e coisas. Se os rostos são maioritariamente os retratos de estúdio e as coisas as fotografias de Arqueologia, as suspensões revelam o efeito irreal criado pela delineação de contornos no objecto principal da fotografia, criando a ilusão da sua levitação. Esta exposição é acompanhada de livro-catálogo com a publicação dos Cadernos de Fotografia escritos por Francisco Martins Sarmento entre 1868 e 1876.