Descoberta em 2010, num esporão sobre o mar, junto à Praia da Foz (Sesimbra).
Em Sesimbra, se exceptuarmos a Roça do Casal do Meio, não se conhecem hoje quaisquer monumentos funerários megalíticos. Em contrapartida, as grutas naturais, com enterramentos de época megalítica, são bastante frequentes. Existem, porém, vagos indícios de que nem sempre foi assim: uma anta desaparecida, nos arredores da Azóia, e o topónimo "Anta", na área de Sampaio, para além de alguns discutíveis indícios em pleno Vale do Risco.
Em Sesimbra, se exceptuarmos a Roça do Casal do Meio, não se conhecem hoje quaisquer monumentos funerários megalíticos. Em contrapartida, as grutas naturais, com enterramentos de época megalítica, são bastante frequentes. Existem, porém, vagos indícios de que nem sempre foi assim: uma anta desaparecida, nos arredores da Azóia, e o topónimo "Anta", na área de Sampaio, para além de alguns discutíveis indícios em pleno Vale do Risco.
A anta da Praia da Foz surge, assim, para dar corpo ao "megalitismo sesimbrense". Trata-se de um monumento muito destruído mas, ainda assim, com consideráveis evidências: quatro esteios de arenito, de boas dimensões, descontextualizados geologicamente por se encontrarem numa área arenosa/cascalhenta, em que não afloram blocos de qualquer tipo.
Descrição:
Esteio 1 - 1,62 m x 0,90 m x 0,30 mEsteio 2 - 2,00 m x 1, 05 m x 0, 65 m
Esteio 3 - 1, 80 m x 1, 50 m x 0, 50 m
Esteio 4 - 1, 07 m x 0, 90 m x 0, 40 m
Coordenadas:
m= 482.595
p= 4255. 883