Artes & Ciências em diálogo...























The Age of Bronze in PreHistory | Art and Fiction

In one of the earliest commentaries on world history (c700 BC), the Greek writer, Hesiod, placed the “Age of Bronze” mid-way between the “Age of Gold” and the impoverished “Age of Iron,” in which he considered himself unfortunate enough to live. More than two and a half millennia later, the Danish archaeologist, Christian Jurgensen Thomsen, reinstated the idea of a “Bronze Age,” albeit within a very different conceptual paradigm. Thomsen’s “Three Age System” (Stone Age, Bronze Age, Iron Age) remains the basis for the chronological understanding of European prehistory to this day and, in the British Isles, the Bronze Age can be dated between c2400 BC and c750 BC. I have written, in my biography of Sir John Lubbock (www.mark-patton.co.uk/id1.html), of the process by which this framework was refined and popularised.

The Bronze exhibition currently showing at London’s Royal Academy of Arts (until 9th December) explores the aesthetic value of bronze as a material from earliest times down to the present day, displaying Bronze Age objects alongside some of the masterpieces of classical antiquity, and sculptures by artists including Cellini, Rodin and Picasso.

Recent works of historical fiction, including J.P. Reedman’s Stone Lord and J.S. Dunn’s Bending the Boyne, as well as my own Undreamed Shores, have set out to imagine the culture and motivations of the very first bronze workers in this part of the world. Those early bronze-smiths could surely not have conceived of a work on the scale of Cellini’s Perseus, which is one of the centrepieces of the exhibition, yet, in a very real sense, their efforts paved the way for this extraordinary grandeur.


I was naturally attracted to two of the earliest pieces in the exhibition, which I think have much to say about the real “Age of Bronze.”

The first of these objects is a figurine, believed to be of a tribal chief, from Late Bronze Age Sardinia (7th or 8th Century BC). Wherever bronze was first introduced, perhaps especially in communities that did not already have iron, it seems to have been accompanied by fundamental changes in social structure, with the increasing concentration of wealth and power in the hands of a few individuals. Unlike iron, copper and tin (the components of bronze) are relatively rare elements, and often need to be obtained by trade: those trade routes can be monopolised and defended by a combination of charisma, diplomacy and, where necessary, warfare. Though separated both by hundreds of years and by hundreds of miles, this Bronze Age Sardinian belongs recognisably to the same social milieu as Reedman’s Arthu, Dunn’s Elcmar and my Gwalchmai.


The second object is a model chariot, with a gilded disc usually assumed to represent the sun, found at Trundholm in Denmark, and dated to around 1400 BC. Sun worship may not have begun in the 3rd Millenium BC, and may not have been universal in the European Bronze Age, but the period certainly provides some striking testaments of it, and this is surely one of them. There are two other points of interest here. The world of Undreamed Shores (set around 2400 BC) includes neither domesticated horses nor wheeled transport; that of Stone Lord (set around five centuries later) includes both. Exactly when either was introduced is difficult to determine, but both seem to have made their appearance during the Bronze Age, and to have been well-established in most parts of Europe by the end of it. The trade and exchange that enabled the first bronze-smiths to obtain their raw materials almost certainly facilitated the spread of other ideas and technologies as well.




Cerro da Villa - Arqueologia & Arte



A estação arqueológica do Cerro da Vila (Vilamoura/Loulé) acolheu a exposição Dez Monumentais Esculturas Britânicas, entre 10 de Setembro de 2010 e 10 de Setembro de 2011. A iniciativa integrou-se no programa “Allgarve’10”, proporcionando aos visitantes o contacto com dez obras monumentais, da Colecção Berardo, expostas num espaço arqueológico que testemunha a passagem e permanência romana na região durante cerca de nove séculos.

Tony Cragg - Line of Thought (2006)


Henry Moore - Reclining Figure: Arched leg (1969/70)

Este singular conjunto escultórico, de importância artística e estética incontornável, é representativo de três gerações de escultores. Da tradição à renovação da escultura, este universo abrange os mais profícuos escultores da cena artística contemporânea britânica, da chamada “nova escultura Inglesa”, da qual é exemplo o escultor Tony Cragg. Tendo como grande referência a figura de Henry Moore, considerado o precursor da escultura moderna britânica do século XX, a exposição resulta numa diversificada e equilibrada leitura formal e temática, que vai desde as representações figurativas e antropomórficas, às mais abstractas e geométricas, passando pelas mais despojadas e metafóricas, todas elas enriquecidas pelo diálogo permanente com o espaço arqueológico que as acolhe.



Arqueologia & Arte

Zadok Ben-David - Looking Back (2005)

Peter Burke - Register (2003)

William Furlong - Walls of Soud (1998)

Lynn Chadwick - Ace of Diamonds III (2003)


Danny Lane - Stairway (2005)


F. E. McWilliam - Pillow of Strength (1965)


Allen Jones - Temple (1997)

Richard Deacon - Breed (1949)


e a Arqueologia...

O arqueossítio do Cerro da Vila registou uma ocupação proto-histórica da Idade do Bronze Final (Vinha do Casalão) – uma necrópole de cistas do chamado “Bronze do Sudoeste”.



A villa romana do Cerro da Vila terá sido edificada no decorrer do império de Augusto (27 a.C. - 14 d. C.) e estende-se por cerca de 12.400 m2. Trata-se de uma villa marítima industrial, ocupada por Romanos, Visigodos e Árabes, entre o século I e o século XI d.C. Dedicada à indústria tintureira e conserveira, a implantação romana organizou-se em dois núcleos populacionais e uma necrópole. Para o efeito, foi aberta uma barragem que servia toda a villa através de uma enorme rede de canalização, que também servia um complexo termal. No perímetro da estação ainda se podem observar os vestígios de uma pequena casa (domus), que terá servido de hospedaria, um conjunto de tanques de salga (cetárias) e de tinturaria, troços de canalização, vestígios de duas torres hexagonais (possivelmente de vigia) e um templo funerário com columbarium (nichos nas paredes para colocação de urnas). O porto, junto do qual o assentamento se estabeleceu, permitiu a sua dinamização, fomentando uma intensa actividade mercantil, tanto ao nível da importação como da exportação.

Complexo termal

Piscina - Natatio

Monumento funerário / columbarium

Área portuária

Mosaico com um esquema de estrelas de quatro pontas pretas em fundo branco e um meandro de suásticas de volta simples e quadrados na soleira. Na zona destruída da soleira podem ainda observar-se os vestígios de um mosaico mais antigo, a preto e branco, testemunhando as remodelações que ocorreram na casa e que contemplaram a colocação de novos mosaicos. O mosaico das estrelas foi colocado no momento das obras de ampliação e renovação na casa, durante a primeira metade do século IV d.C.

Elementos de mó e base de coluna em tijolo de quadrante

Torre hexagonal

Walk the Line ...


Um pequeno museu/centro interpretativo apresenta no local o mais representativo material arqueológico exumado na zona. 

Fica assim o registo de uma interessante e simbiótica proposta de convivência entre o Património Arqueológico e o Património Artístico. Um atractivo espaço cultural onde a Arqueologia e a Arte se fundem numa cápsula que perpassa os tempos.

EXARC


History of Experimental Archaeology
Conference at Lejre (DK)
12 April | 14 April - 2013













Replicative experiment – in which researchers attempt to replicate archaeological artefacts and/or processes to test certain hypotheses or discover information about those artefacts and/or processes – have been a key part of archaeological research since the beginnings of the discipline. However, experiments were (and are) often embedded in wider research, conducted in isolation or not published at all.

This has had a negative affect on experimental archaeology today in several ways. Research is often conducted without reference to, or knowledge of, past experiments. This leads to a constant ‘reinvention’ of the wheel, but without progress or development of knowledge. This is especially true when previous experiments have been conducted by people from other geographical regions or archaeological disciplines. Also, the lack of an established history helps to perpetuate the view that experimental archaeology is a fringe method, both by archaeologists generally and those that practice the method.















 

Fotografia Aérea & Arqueologia


06/11/2012 - 20/11/2012

Sala de Exposiciones de la Diputación
C/ Obispo San Juan de Ribera, 6
Badajoz

La exposición Memorias desde el aire pretende introducir al público en un apasionante viaje a través de la fotografía de paisajes y monumentos emblemáticos de nuestro patrimonio cultural, proponiendo un cambio de perspectiva que nos permite percibir elementos que difícilmente podríamos captar desde tierra.

La fotografía aérea se ha convertido es un instrumento esencial para el desarrollo de la Arqueología como disciplina científica. Estas imágenes pueden ayudar a detectar, documentar, estudiar y proteger los restos del pasado. A lo largo de la muestra aprenderemos cómo es posible descifrar toda la información que pueden aportarnos estos documentos. Descubriremos cómo la luz nos revela innumerables matices de la forma, color y textura de la superficie terrestre, que a modo de un "código secreto" nos indican la existencia de vestigios arqueológicos.

Veremos como una de las grandes ventajas del trabajo con estas imágenes es que nos permiten obtener abundante información sin necesidad de alterar físicamente el objeto de estudio. En Arqueología denominamos a esto “técnicas no destructivas”.

La mayoría de las fotografías que integran esta muestra han sido captadas en el marco de diversos proyectos de investigación desarrollados en el Instituto de Arqueología - Mérida (CSIC - Gobierno de Extremadura). En este centro la fotografía aérea es utilizada con frecuencia como documento gráfico, pero también como herramienta de análisis para el estudio del paisaje y sus transformaciones a lo largo del tiempo.

Link