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Hipogeus da Quinta do Anjo

Palmela | Quinta do Anjo
As quatro grutas artificiais da Quinta do Anjo, também conhecidas por Grutas do Casal do Pardo ou Covas da Moura, foram utilizadas como necrópole entre o Neolítico Final e o Calcolítico. A planta dos dois monumentos melhor conservados apresenta câmara funerária circular abobadada, com pequena abertura/clarabóia na cúpula, ante-câmara ovalada e corredor rectilíneo. As primeiras investigações arqueológicas devem-se a Carlos Ribeiro (1876) e Inácio Marques da Costa (1907).
As Grutas III e IV foram praticamente destruídas pela exploração de uma pedreira durante o séc. XIX.
Clarabóia e câmara funerária da gruta I

Antecâmara da gruta I


Antecâmara da gruta II



Interior da câmara funerária da gruta II

Clarabóia da gruta II
Homenagem a Carlos Ribeiro
Dr. Carlos Tavares da Silva em visita guiada ao local, por ocasião dos 150 anos sobre a data de nascimento de António Inácio Marques da Costa - 23 de Junho de 2007
Outras visitas...

Bibliografia consultada:
SOARES, Joaquina (2003) – Os hipogeus Pré-Históricos da Quinta do Anjo (Palmela) e as economias do simbólico. Setúbal: Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal/Assembleia Distrital de Setúbal.

- Povoado Fortificado de Chibanes -

Localizado numa estreita rechã francamente exposta a Norte do relevo monoclinal da Serra do Louro, o Castro de Chibanes ocupa uma área de aproximadamente 1 Ha. A Serra do Louro integra um complexo de elevações denominado de "pré-Arrábida" das quais se destacam a Serra de São Luís (Setúbal) e a Serra dos Gaiteiros (Palmela). A sua situação domina facilmente toda a planície aluvial do Tejo (a Norte), bem como o vale aluvial do Sado (a Sul), que se espraia na Baixa de Palmela e Vale dos Barris. De destacar a envolvência de terrenos de grande fertilidade agrícola e de excelente qualidade para o pastoreio. Os trabalhos arqueológicos desenvolvidos revelaram uma das sequências estratigráficas mais completas para o Calcolítico e Idade do Ferro da região da Arrábida.

Domínio da paisagem - planície aluvial do Tejo (a Norte): Estruturas de habitação da Idade do Ferro:Fortificação complexa com dois troços de muralha, baluartes e bastiões correspondentes a três grandes fases construtivas com diferentes estratégias de organização espacial intra-muros.
Pavimento habitacional conservado:
Estruturas de combustão: Corte de retroescavadora em intervenções "arqueológicas" levadas a cabo, no início do século passado, por António Inácio Marques da Costa (militar, professor, político, geólogo amador e pioneiro da arqueologia em Portugal). Há que ter em conta a distância metodológica da investigação.
Dr. Carlos Tavares da Silva explicando os trabalhos realizados num local onde é bem evidente a sobreposição construtiva de dois planos de muralha.
Registo material: cerâmica calcolítica, cerâmica campaniforme incisa, cerâmica do Ferro e Republicana, artefactos de sílex, entre outros...
Estrato de lixeira, no exterior da muralha, onde são evidentes abundantes restos malacológicos sobretudo de ameijoa, vieira e ostra. Também se verificam significativas quantidades de restos ósseos de ovídeos, caprídeos e bovídeos.
Outros pormenores...


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