Primavera, megalitismo e teatro arqueológico nos menires de Vila do Bispo

No dia 25 de março, Vila do Bispo propiciou uma tarde amena e primaveril para a realização de uma performance teatral da série “Sítios com História”, da autoria da atriz e antropóloga Neusa Dias.
Organizada pela Associação Vicentina, com a colaboração do Município de Vila do Bispo e o apoio do Programa 365 Algarve, esta iniciativa reuniu 26 participantes que rumaram ao sítio da Pedra Escorregadia para ali, conduzidos por Neusa Dias, viajar no Tempo, até à distante realidade da Pré-história local.
Nesta primeira incursão em contextos arqueológicos de Vila do Bispo, “Sítios com História” explorou o tema do excecional e longínquo megalitismo de Vila do Bispo, os menires, as gentes que os ergueram e as remotas paisagens pré-históricas que serviram de palco a um pioneiro fenómeno de monumentalização neolítica há cerca de 6500 anos... até já Neusa!
























4 Universidades investigam o sítio romano da Boca do Rio - Vila do Bispo

Entre o dia 18 e o dia 31 de março, uma multidisciplinar equipa internacional de arqueólogos e de geólogos encontra-se a desenvolver investigação no arqueossítio romano da Boca do Rio, na freguesia de Budens, Vila do Bispo.
Trata-se de sondagens não invasivas, com o recurso a um cruzamento de diferentes métodos de prospeção geofísica, que permitem descortinar evidências de estruturas e de outras “anomalias” de origem humana ocultas no subsolo da área.
Os trabalhos são dirigidos pelo Professor Doutor Felix Teichner, da Universidade de Marburg (Alemanha), contando ainda com o contributo de investigadores sedeados nas universidades alemãs de Colónia e de Aix-la-Chapelle.
Esta investigação enquadra-se num projeto coordenado pelo Professor Doutor João Pedro Bernardes, da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade do Algarve, com o apoio do Município de Vila do Bispo.
A par de precedentes campanhas de escavação conduzidas pelo referido investigador da UALg, designadamente em 2016, os resultados destes trabalhos vão servir de base a um alargado projeto de investigação e de valorização deste nosso significativo sítio arqueológico que tem vindo a revelar uma contínua presença romana entre meados do século I e o século V.
A seu tempo, o desenvolvimento deste(s) projeto(s) será justamente partilhado com a comunidade loco-regional, em diversas ações de arqueologia pública/social e ao longo de um programa comunicado nos habituais canais de divulgação da Autarquia e imprensa regional.