Palmela | Quinta do Anjo
As quatro grutas artificiais da Quinta do Anjo, também conhecidas por Grutas do Casal do Pardo ou Covas da Moura, foram utilizadas como necrópole entre o Neolítico Final e o Calcolítico. A planta dos dois monumentos melhor conservados apresenta câmara funerária circular abobadada, com pequena abertura/clarabóia na cúpula, ante-câmara ovalada e corredor rectilíneo. As primeiras investigações arqueológicas devem-se a Carlos Ribeiro (1876) e Inácio Marques da Costa (1907).
As Grutas III e IV foram praticamente destruídas pela exploração de uma pedreira durante o séc. XIX.
Clarabóia e câmara funerária da gruta I
Antecâmara da gruta II
Interior da câmara funerária da gruta II
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Bibliografia consultada:
SOARES, Joaquina (2003) – Os hipogeus Pré-Históricos da Quinta do Anjo (Palmela) e as economias do simbólico. Setúbal: Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal/Assembleia Distrital de Setúbal.