- Solstício de Inverno -
- Povoado Fortificado de Chibanes -
Estruturas de combustão: Corte de retroescavadora em intervenções "arqueológicas" levadas a cabo, no início do século passado, por António Inácio Marques da Costa (militar, professor, político, geólogo amador e pioneiro da arqueologia em Portugal). Há que ter em conta a distância metodológica da investigação.
Dr. Carlos Tavares da Silva explicando os trabalhos realizados num local onde é bem evidente a sobreposição construtiva de dois planos de muralha.
Outros pormenores...
- Povoado Fortificado do Zambujal -
Desenvolve-se em várias fases, tendo sido abandonado por volta de 1700 a. C. Apresenta uma estrutura defensiva de planta circular, com cerca de 40 m de diâmetro e com três linhas de muralhas. A primeira linha de muralha apresenta bastiões semi-circulares. A cerca de 8/10 m surge a segunda linha de muralha com 2 m de espessura e reforçada por bastiões. A 30 m da segunda linha surge uma terceira linha, igualmente reforçada por dois bastiões semi-circulares. Foram detectadas estruturas habitacionais de planta ovalada e estruturas de combustão. Monumento nacional investigado arqueológicamente desde 1944.
Zambujal - Vida, Guerra e Comércio no 3.º Milénio a.C. - Museu Municipal Leonel Trindade (Torres Vedras)
Folha de acácia Horizonte campaniforme
Base de dados Endovélico
Museu Geológico | Mesolítico
O Museu Geológico de Lisboa guarda um acervo de mais de 100 000 peças cobrindo, praticamente, todas as etapas cronológico-culturais entre o Paleolítico e o período Lusitano-Romano. Do conjunto destacam-se a ampla representação do Paleolítico Inferior e Médio, um dos melhores espólios do Mesolítico europeu, e uma vasta representação de objectos fúnebres de diversas grutas e de monumentos megalíticos do nosso território. Merece também referência o conjunto de artefactos ligados à exploração mineira romana (séc. I – III d.C.), de que se destacam materiais em esparto (cesto, chapéu e sola de sandália) e uma placa de bronze gravada, proveniente de Vipasca (Aljustrel), descoberta nas antigas escombreiras romanas da mina. Publicada por diversas vezes, esta tábula trata da legislação mineira vigente naquela exploração, estipulando as obrigações a que tanto pessoas individuais, como os estabelecimentos ali existentes, eram obrigadas.
É sobre o espólio dos concheiros de Muge, descobertos por Carlos Ribeiro em 1863, que F. Pereira da Costa redige a primeira monografia arqueológica publicada em Portugal, que intitulou “Da existência do homem em epochas remotas no valle do Tejo” (C.S.G., Lisboa, 1865). Sublinhe-se o facto de que, durante muitos anos, a colecção de arqueologia pré-histórica do Museu Geológico foi a única disponível aos investigadores desta área e, que continua a ser, no conjunto do país, uma das poucas colecções gerais de Pré-história, abrangente e acessível aos diversos públicos.
Restos de carangueijo verde (Carcinus maenas) do Cabeço da Arruda
Contas de colar feitas a partir de conchas perfuradas de moluscos univalves:
Mesolítico - bons tempos, "quem está mal que se mude"...