Cozedura cerâmica em forno de papel


Certamente sem eco arqueológico, trata-se ainda assim de um prático e interessante forno de cerâmica para ensaios de Arqueologia Experimental. Sobre uma base de tijolo, com quatro aberturas para a uma controlada circulação do ar, são dispostas as peças a cozer. As peças são cobertas por material combustível (por exemplo carvão, serradura, palha e madeira). A fogueira é armada por uma rede de arame estruturando uma chaminé. A armação é forrada por uma homogénea camada de papel e barbotina. Após o necessário tempo de secagem das paredes do forno, a fogueira no seu interior é então ateada. O ambiente de cozedura é controlado e de tendência oxidante. A cozedura termina com a total combustão da estrutura.




Acção realizada nos dias 3 e 4 de Junho de 2011, no Telheiro da Encosta do Castelo - Oficinas do Convento, em Montemor-o-Novo,
sob a coordenação de Joaquim Pimentão